fbpx

4 filmes e séries de alucinar que exploram o olhar para o autoconhecimento

Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no linkedin
Compartilhar no email
Compartilhe

É isso aí! Até o tempo gasto na frente do seu televisor pode ser convertido em algo que pode ajudar você no dia a dia. “Entender de gente” esse é um dos pilares da inSelf Ted e apesar de sermos diferentes, entre os diferentes às vezes parecemos muito iguais.

Gostaríamos de compartilhar com vocês quatro dicas de séries e ou filmes que irão te ajudar a entender um pouco mais os seres humanos. Vai ser necessário muita empatia para compreender e aprender com cada personagem. 

Desejamos um ótimo passeio!

 1 –  The Alienist

No Século 19, acreditava-se que as pessoas que sofriam de doenças mentais estavam alienadas de sua verdadeira natureza, e as pessoas que as estudavam eram chamadas de Alienista.

The Alienist é uma série de televisão baseada em drama e suspense, retirada do livro O Alienista escrito por Caleb Carr, hoje disponível na Netflix. A série fala sobre romance, sobre o posicionamento da mulher no mundo profissional e de saúde mental, é delicadamente tratado com muito cuidado, de forma majestosa assuntos como julgamento, preconceito, dor e autodescoberta, com um olhar piedoso para a infância e para formação da personalidade.

É claro a forma que a história traz a luz os porquês fazemos o que fazemos, e onde nasce nossa real essência, pode-se observar a vaidade de alguns personagens, inclusive do protagonista e ao mesmo tempo absurda empatia com o sentir das outras pessoas.

Cada personagem com uma história nascida na infância, buscando por meio das vidas de outras pessoas olharem para dentro de si mesmo, é possível sentir a dor, o amor, os traumas e as construções de cada um ao longo dos episódios.

A série é composta por dez episódios e está no ar desde 2018, os principais intérpretes são Daniel Bruhl, Luke Evans e Dakota Fanning que em O Alienista forma um grupo de investigadores na década de 1890 na cidade de Nova Iorque para descobrir a identidade de um assassino em série que está matando crianças de rua.

A série incorpora fatos verídicos à ficção incluindo personagens que são figuras históricas, como Theodore Roosevelt, que ocupou o cargo de comissário de polícia de 1895 a 1897.

A história se passa em 1896, quando uma série de horríveis assassinatos de meninos que se prostituem toma conta da cidade de Nova Iorque. O recém-nomeado comissário de polícia Theodore Roosevelt, convida o Dr. Laszlo Kreizler, um psicólogo criminal e John Moore, um ilustrador de jornal, para conduzirem as investigações em segredo, pois não confia na sua equipe de polícia, devido a corrupção que estava presente no departamento.

No decorrer da investigação uma mulher que busca seu espaço em meio a cultura machista e todos os obstáculos da época se junta a equipe Sara Howard, a forte secretária do comissário de polícia, bem como os irmãos gêmeos judeus Marcus e Lucius Isaacson, ambos sargentos e detetives do Departamento de Polícia de Nova Iorque.

O grupo encontra barreiras dentro da própria polícia, de um chefe aposentado da Policia senhor Byrnes e do Capitão Connor, ambos são corrompidos pelo dinheiro da alta sociedade e protegendo alguns criminosos.

É eletrizante e instigante de fazer o coração bater mais forte, e rever suas próprias histórias, destas séries para maratonar.

 2-  A Fortunate Man

É simplesmente um filme extraordinário, que ensina muito o sentido das nossas emoções, e o quanto andamos em círculos, sem avançar nossos níveis de desenvolvimento no autoconhecimento, e seguimos repetindo os mesmos erros indo diretamente a uma involução proposital do nosso próprio ego.

Quer entender sobre autoconhecimento e auto descoberta, ajustar a sua rota, esse filme lhe trará muita clareza.

É a história de Peter um jovem ambicioso, estudante de engenharia, que deixa a casa dos pais na Dinamarca rural para ir morar em Copenhague e rompe os laços com a família, principalmente com o pai autoritário que ele odeia.

A família é religiosa e ele quer se ver livre daquelas crenças e da forma militarista e dura em que foi criado. Peter é auto confiante, inteligente e estuda muito. Ele faz amizade com uma garçonete que lhe ensina sobre a cidade e lhe apresenta o sexo.

É um filme de drama dinamarquês, o filme é baseado no romance de oito volumes traduzido para o inglês como Lucky Per, escrito pelo autor dinamarquês Henrik Pontoppidan, vencedor do Prêmio Nobel. Foi publicado originalmente entre 1898 e 1904. O filme foi lançado na Netflix em 2019.

Peter conhece Ivan e seu pai Phillip Salomon, de uma rica família bancária judia. Ivan gosta do engenheiro ambicioso e inteligente e gosta especialmente do grande projeto futuro de Peter para aproveitar a água e a energia eólica para desenvolver o país com eletricidade. 

Cego e acreditando que deixou suas crenças para trás, inicia uma nova jornada em busca da aprovação de uma ideia, Peter começa a frequentar a alta classe, e busca se adaptar a qualquer custo para conseguir realizar seus objetivos. Embora Peter seja um jovem estudante sem dinheiro de uma família cristã que ninguém conhece, a família Salomon o recebe como amigo de Ivan e o convida a passar férias com eles. Eles incentivam sua conversa sobre seu projeto de energia, e sua ambição juvenil não vê obstáculos.

Peter se envolve com a filha da família de olho nos recursos financeiros da moça, não consegue aprovação para o seu projeto, e neste tempo, seu pai vem a falecer logo depois a sua mãe, e aí começa uma história incrível de autoconhecimento e vícios emocionais não curados,

O orgulho e a vaidade de Peter destroem seu destino que até então era notavelmente de sorte, o padrão repetido na infância por seus pais vem à tona, e ele cai novamente nas crenças que um dia julgou não carregar mais.

O filme nos apresenta com muita sensibilidade e realidade o que fazemos com nossos filhos devido a forma que vivemos no mundo e as crenças que carregamos.

3 –  Mindhunter

Quer entender um pouquinho da mente humana, e das loucuras que ela é capaz? Está aí uma série da Netflix para tirar a gente do eixo. Traz a luz porque as pessoas fazem coisas horríveis como agredir ou tirar a vida de outra pessoa. Para entender melhor cola aqui.

Mindhunter é uma série de televisão norte-americana, um drama policial nada raso, muito pelo contrário, com camadas profundas para entender a mente das pessoas, é baseada no livro Mind Hunter: Inside the FBI’s Elite Serial Crime Unit escrito por John E. Douglas e Mark Olshaker.

Duas temporadas estão disponíveis na Netflix, a história se passa em 1977 e gira em torno de dois agentes do FBI, interpretados por Jonathan Groff e Holt McCallany, que entrevistam assassinos em série presos, a intenção é formar perfis e ajudar a polícia a diminuir outros casos e resolver mais rapidamente casos em andamento. 

Em 1977, surgiu a psicologia criminal ainda não levada a sério, os personagens Holden Ford e Bill Tench que entrevistam os assassinos em séries presos, com o intuito de entender como esses criminosos pensam.

Os assassinos apresentados na série são baseados em histórias reais, inclusive os nomes dos assassinos são reais, com base nas entrevistas feitas com eles e seus crimes cometidos.

Praticamente todos os assassinos apresentam histórias de infância como sofrimento, exposição, abusos sexuais, violência, medo, maus tratos de todos os tipos, entre outras características que se assemelham muito uns dos outros. O curioso nos relatos são os padrões que se repetem da infância até suas vidas adultas e as motivações dos crimes cometidos.

A motivação está sempre ligada a uma dor sentida lá atrás e vivenciada a todo momento, traumas não curados, e ao mesmo tempo uma forma de sobreviver ao mundo. Se percebe a necessidade de vingança e as emoções que explodem nos personagens. Um padrão de comportamento repetido que formou a personalidade os transformando em quem são.

Diferentemente de Ted Bundy outro assassino em série, também apresentado em outra série na Netflix, o qual dificulta muito entender sua personalidade e as ligações com sua criação, e a vaidade e a dissimulação, estes criminosos, apresentam emoções como raiva, poder, inveja, medo, gula e orgulho por conseguirem fazer o que fazem.

Vale muito a pena acompanhar a série para quem gosta de entender e viajar na mente humana. Todos têm um porquê de fazerem o que fazem, seja bom ou ruim. Bora assistir?

4 –  Felicidade por um fio

É um filme lindo e divertidíssimo que encoraja transformações, e fala da mulher como um padrão especifico para ser aceito. Uma jovem negra, Violet (Sanaa Lathan), tem uma vida aparentemente perfeita: é uma publicitária de sucesso, namora a dois anos com Clint (Rick Whittle), e tem um cabelo longo e liso maravilhoso, mas coloca uma energia absurda para manter essa aparência.

Ansiosa pelo pedido de casamento do namorado que ao invés de lhe dar uma aliança, a presenteia com um cachorro no dia do seu aniversário, e isso a faz entrar em crise. Ele diz a ela que não a conhece porque ela é perfeita demais.

Assim como todas as histórias, ela tem um dia de cão que muda o curso da sua vida, acontece um problema no seu trabalho e outro no salão de beleza. Ela percebe que segue os padrões da própria mãe desde criança que para protegê-la e fazer com que ela se sentisse inserida e não excluída, depositou todo seu mundo em volta do seu cabelo.

E percebe que construiu um castelo de cartas, e não encontra significado para sua vida, pois passou a vida tentando ser quem não era, buscando ser amada e aceita, como todos nós meros mortais fazendo inconscientemente. 

E quando ela raspou seu cabelo, tudo muda, é como se ela tirasse uma venda dos seus olhos e percebesse que seu trabalho também só existia porque ela estava dentro de um padrão de beleza, aceitando o machismo, o preconceito, para se encaixar e se sentir parte.

Seu relacionamento termina, e com sua mudança eles reatam, no entanto ela percebe que volta a repetir os mesmos comportamentos, para agradar as pessoas, sua mãe, seu namorado, e percebe também que está tentando ser quem não é.

É uma adaptação do livro escrito pela Trisha R. Thomas. A personagem Violet vive em uma busca incansável pela perfeição, trabalho perfeito, namorado perfeito, roupas perfeitas, um personagem muito interessante no final é a sua mãe, a responsável pela sua neura com o cabelo.

O filme não fala somente da aparência de uma mulher negra, é um filme necessário, para todos nós, traz honestidade, amor próprio, auto estima, segurança, é empoderamento puro.

Essas foram nossas dicas sobre séries que você pode maratonar e aprender muito sobre comportamentos. Pode fazer analogias com sua equipe ou com pessoas próximas a você. Não dá pra melhorar ninguém sem que ela queira e um pouco de empatia sempre ajuda numa conversação.

Se quiser saber mais sobre os perfis dá uma olhada no artigo eneagrama como ferramenta de inovação e chama a gente pra bater um papo.

Newsletter

Inscreva-se em nossa newsletter e receba direto no seu e-mail os nossos conteúdos!