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A cultura organizacional da minha empresa é fraca?

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É comum ver gestores reclamando das pessoas dentro das empresas. Buscando culpados para situações e processos que não funcionam, decepcionados por não colherem de volta o resultado do esforço que entendem colocar no negócio, vivendo uma cultura enfraquecida.

Eles desejam criar um ambiente saudável, uma empresa desejável aos olhos do mercado, pela qual os talentos promissores se interessem.  No entanto, esbarram em situações como estas:

  • Encontram dificuldades para contratar talentos realmente interessantes, porque não conseguem concorrer com o que é oferecido lá fora;
  • Não conseguem acompanhar o crescimento da empresa, em função do ritmo acelerado de mercado e se fecham para buscar ajuda externa, não confiam e vão lentamente sem perceber perdendo oportunidades e junto a cultura original que nasceu com os donos lá no comecinho;
  • Ainda empresas com sedes descentralizadas que não conseguem implementar uma cultura uniforme em todas as unidades, parecendo ter várias empresas dentro de uma só, sem considerar os pequenos negócios onde parecem ter dez culturas diferentes a depender de cada departamento;
  • Em algumas empresas os colaboradores não conhecem os valores que alicerçam o negócio, a missão, propósito e nem onde ela quer chegar, fazendo com que não conectem seus próprios propósitos individuais a empresa que atuam, levando a insatisfação e desmotivação;
  • Gestores que acreditam que presentes e cafés são o suficiente para gerenciar e engajar seus profissionais aos objetivos da sua empresa, e ainda reclamam dizendo frases como “A gente dá toda liberdade” e bla bla bla;
  • Funcionários frustrados pelo discurso de organizações modernas, porém na prática enfrentam um dia a dia burocrático e engessado, o planejado e o realizado não convergem.

Você sabe o que é cultura organizacional?

Não existe culturas boas ou ruins, existem culturas fracas ou fortes. É como uma viagem de férias, cada pessoa gosta de um destino diferente, alguns praia, outros campo. Porém nenhuma das opções é ruim. Entende? Elas só são diferentes e ambas podem oferecer resultado quando bem executadas.

Cultura organizacional é o resultado das influências ou interações entre as pessoas, afinal elas são o negócio. É importante perceber como esse ambiente onde elas estão inseridas evoluem através da forma de interação.

Trazendo esse conceito para a prática, uma cultura é feita de pessoas, e cada vez que uma empresa traz pessoas novas, ou realiza mudanças que afetam essas pessoas, é natural que essa cultura evolua ou mude. Quando gente nova chega, elas trazem suas próprias experiências e bagagens de outras culturas que viveram.

Estes hábitos e comportamentos carregados de crenças e valores, de diversas pessoas reunidas em um único lugar, se não engajadas e conectadas, pode dar um belo estrago, a depender das políticas internas e externas daquele ambiente.

O grande desafio é não perder de vista os valores que fizeram essa empresa chegar onde ela está, e a construção precisa utilizar o melhor desse ambiente, os próximos passos para a caminhada, precisa ser dado a partir dali.

Cultura tem haver com a forma de comunicação daquele ambiente se transparente ou não, desde o local físico, da grafia usada, do tom de voz que escolhemos, da forma de cada um ver o mundo da sua própria janela e estabelecer uma única porta para o universo externo.

Cultura é sobre as histórias que contamos, as pessoas que contratamos e as quem mandamos embora, tem a ver com consistência, é importante entender que quando as pessoas espelham as atitudes elas multiplicam o que essa empresa valoriza, dessa forma a empresa tem uma cultura.

Cultura Desorganizacional

Ao contrário de motivar os funcionários e engaja-los a cultura desorganizacional traz com ela falta de produtividade, falta de entrega, rotatividade, stress, promessas nunca cumpridas, falta de reconhecimento e alguns feitos de forma injusta.

As pessoas não compram o negócio como seu, e menos ainda trabalham para ele com o mesmo comprometimento e responsabilidade.

Paternalismo, desmotivação, falta de alinhamento cada um para um lado e Deus por todos.

Retrabalho, foco em tarefas secundárias, não conhecem as estratégias do negócio, não participam do planejamento, dessa forma, é todo mundo atirando pedra por não ter sido consultado;

Problemas de comunicação, esse é o campeão do ranking de problemas.

O que a minha empresa quer ser?

Cada empresa precisa encontrar sua identidade, para isso é preciso se perguntar: como eu vou medir minha cultura? Que tipo de pessoa eu quero que trabalhe na minha empresa?

Reconhecer e remunerar as pessoas que tenham comportamento certo, não reconhecer quem se comporta de um jeito diferente do que a empresa espera. É preciso reconhecer e apoiar os comportamentos que desejamos como empresa.

A cultura influencia nos resultados da empresa. Como você descreveria a cultura organizacional da sua empresa?

Por onde começar… difícil? Vamos encontrar as palavras e a saída desta encruzilhada. Se achou dificuldade em responder é porque não deve estar utilizando as estratégias do seu negócio vinculada a cultura e aos seus clientes.

Você deve estar se perguntando, porque definir uma cultura organizacional é tão importante se ela não tem interferência direta com o meu cliente?

Cultura organizacional não é apenas interna, é também a forma que as pessoas e empresa, se relacionam com os clientes, fornecedores, parceiros. A cultura está diretamente conectada a motivação da sua empresa.

A gente sempre fala que dinheiro não compra o coração das pessoas, é preciso muito mais para engajar e motivar, sem cultura é impossível evoluir, ou melhor sem uma cultura forte.

Uma cultura forte ajuda as pessoas a evoluírem, não dissemina o foco no problema, e não fecha os olhos para os conflitos, quem não tem seus propósitos individuais conectados aos da própria empresa, não deve estar lá, não irá atender seus anseios, por isso da importância de estabelecer um perfil para o colaborador.

E eu começo por onde?

Pelas diretrizes é um belo começo, mas claro, é preciso estabelecer o que empresa quer ser primeiro! Se pergunte:

  1. Que tal se perguntar o por que sua empresa existe: Para ganhar dinheiro ou tem uma bandeira ou causa maior por trás disso?
  2. Seu discurso é de uma empresa moderno e flexível ou os processos são mais importantes que as pessoas?
  3. Sua empresa valoriza o erro ou o pune?
  4. As pessoas temem seus líderes, autonomia é restrita, ou existe um protagonismo e a liderança é de todos?
  5. Como se lida com gente, é mais humano ou mais distante?
  6. Os instintos das pessoas na sua empresa, são mais sociais (gostam de trabalhar em grupo), mais autopreservação (são mais individualistas), ou são sexuais (mais competitivos, e enfrentadores)?
  7. É mais importante o que acontece internamente ou o que vem de fora?

Não existe certo ou errado para as respostas, existe o jeito que a empresa escolheu ser. Você pode escolher o que ser, como uma receita, tudo a depender do que você colocar na panela.

Quem diz para onde a empresa vai, são geralmente os colaboradores com maior tempo de casa, os que influenciam mais, no entanto cada vez que uma pessoa nova entra, o sabor muda, como uma receita.

Mas se tiver uma missão ou um propósito, e as pessoas souberem disso, esse é o caminho para seguir, o que tiver em desacordo, foge da cultura.

 

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