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Des A Prender sobre gente

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Prender-se e libertar-se são conceitos pouco explorados pela nossa mente. É como se estivéssemos em um cárcere privado criado pela nossa própria personalidade. Se não possuirmos sabedoria e vontade de ser pessoas melhores não conseguimos evoluir como seres humanos.

No século XXI temos informação abundante e ela é “jogada” para nós por todos os lados, por conta da tecnologia super desenvolvida. Portanto, o conhecimento e a informação estão ao alcance de todos. Mas, será que todo esse acesso a informação e tecnologia acabam interferindo no nosso processo de autodesenvolvimento? Estamos tão focados em cuidar da vida alheia e absorver e tomar como verdade conceitos que fazem sentido para outras pessoas, que esquecemos de observar nossas necessidades, deixamos de nos perceber, vivem dentro de um personagem tão bem pensado e com uma vida tão perfeita, que esquecemos que o caminho para a evolução é um trabalho de formiguinhas.

Pensando no processo de aprendizagem sobre pessoas, personalidades e conexões, baseados nos conceitos de prender, aprender e desaprender, preparamos esse super artigo para você, confira!

Prender

O conceito mais simples e entendível sobre prender pode vir de uma breve explicação sobre prisão. Ela é  um lugar onde você fica preso (literalmente), de onde você não consegue sair e naquele espaço seus movimentos são limitados. Aposto que você se sentiu incomodado só de pensar, não é mesmo?

Dê uma forma mais ampla, prender pode ser aplicado ao conhecimento. Suponha que você recebe uma informação nunca vista antes e já a toma como verdade absoluta. Quando você tem uma visão imutável sobre determinado assunto, todas as definições sobre ele  podem levar você a se aprisionar a conceitos pré-estabelecidos.

Um conceito mais moderno sobre prisão seria algo relacionado a nossa personalidade. Aquela prisão ou o cárcere que nós criamos sobre nós mesmos, aquela relação construída sobre como funciona nossa mente, como sentimos, como agimos, quais os comportamentos e a as atitudes que expressamos quando nos deparamos confrontados com outras pessoas se expressando.

Nós replicamos esses comportamentos e atitudes inúmeras vezes todos os dias, como um looping infernal. É o nosso eu preso em nós mesmos, que nos impede de tirar a o que nos tapa os olhos frente a um mundo repleto de possibilidades.

Aprender

Tomar conhecimento de algo, aprender algo sobre determinado tema, ler; estudar sobre algum tema,  ter uma aula, fazer um curso, uma faculdade.

Parece simples, “só que não!” O conceito de aprendizado demanda de algo puro. É como se você possuísse um HD e ele não tivesse nada gravado. O processo de aprendizagem depende de um formato limpo, um solo preparado para lançar a semente, se não fosse assim, seria como se você fosse regravar um HD que já contém informações e esse é o processo de reaprender, que sempre é mais complexo.

Sendo assim, aprender que deveria significar libertar da prisão, passa a também a ser um processo de aprisionamento.

É possível que você não esteja entendendo absolutamente nada e isso seria perfeito, porque gera um processo de confusão, que significa o que a sua mente está expandindo para algo que você ainda  desconhece.

DesAprender

Vamos conceituar desaprender como um processo de desbloquear a nossa mente sobre algo que eu já temos conhecimento. Esse conhecimento em um primeiro momento me bloqueia para que algo novo possa ser aprendido, então precisa sofrer um processo de libertação. O desaprender sempre é mais complexo do que aprender, porque ele exige que você se liberte dos conceitos e crenças pré concebidos pela sua mente.

Não para por aí! Algumas informações e aprendizados estão gravados no nosso subconsciente, dessa forma, fica ainda mais difícil reaprender ou sobrepor informação nova sobre um aprendizado antigo, que de forma consciente nós não acessamos.

Agora nós estamos falando de uma coisa que você já ouviu falar inúmeras vezes, sempre teve o desejo de aprender, mas acabou deixando de lado: o autoconhecimento. Provavelmente você esqueceu o piloto automático ligado e ele não permitiu, te colocando de volta sempre no mesmo ponto: seus conceitos, suas experiências, suas crenças, enfim informações que servem de base para suas tomadas de decisão.

Autodesenvolvimento: A vista é mais bonita no topo da montanha!

Independentemente da sua profissão, função ou cargo que exerça, seja na sua família ou dentro de uma empresa, você esboça padrões de comportamento e atitudes que te diferenciam de outras pessoas.

Você já deve ter ouvido falar que sempre que repetir o mesmo movimento, você gera o mesmo resultado. Por isso, o autoconhecimento é tão importante para o autodesenvolvimento.

É uma questão de métrica! Independente do resultado que você tenha, ele pode sempre ser melhorado, desde que você queira é claro, porque contra a sua vontade nada acontece. Isso é tão verdadeiro que você mesmo já deve ter desejado que alguém melhore e percebeu o quão esse processo é difícil.

Agora que você chegou até aqui, de uma maneira bem simples, divertida e sempre que possível suave, vamos mostrar para você, porque o ser humano é tão complexo e diferente um do outro. Vamos instigar o seu olhar e te fazer perceber como você pode fazer para provocar um despertar de resultados pelo desenvolvimento da personalidade em um processo de DesAprender.

O ser humano: O “eu” mais primitivo

O que nós sabemos de modo genérico sobre o ser humano é que somos diferentes, fazemos coisas diferentes, reagimos de modo diferente, nos comportamos de modo diferente e sentimos de formas diferentes.

Algumas pessoas são mais tímidas, outras mais extrovertidas, outras mais amorosas, outras mais expressivas e ainda tem aqueles que não falam tanto, mas quando falam, são mais briguentos e enfáticos (um brinde às diferenças).

Reaprender sobre o ser humano, significa entender que há padrões de comportamentos em que as pessoas agem de maneiras diferentes, porque tem percepções diferentes sobre a mesma realidade.

Ainda, nós seres humanos, lá na formação da nossa personalidade, descobrimos uma estratégia mental distinta, que funcionou melhor na nossa infância para buscarmos o que a gente queria e essa tática foi tão eficiente que a gente usa até hoje. É válido ressaltar que nossa personalidade também é moldada de acordo com as pessoas com quem convivemos e aos ambientes que frequentamos.

O que talvez você ainda não saiba ou não aprendeu, “ReAPrendeu” ou percebeu é que todos nós seres humanos, apresentamos padrões de comportamentos que podem ser identificados. A isso denominamos padrão comportamental, perfil comportamental ou ainda simplesmente de tipo de personalidade.

Outra coisa que você possivelmente não tenha se dado conta, é que nós temos instintos, por isso uns são mais contidos, uns mais falantes e outros mais elétricos.

Padrão comportamental: Quem és tu, cara pálida?

Podemos afirmar que existem 9 tipos de personalidades distintas. 9 estratégias mentais diferentes entre todos, absolutamente todos os seres humanos. Vamos conhecer de uma forma muito superficial cada uma delas:

Personalidade Perfeccionista: tem o desejo básico de ser íntegro e um medo absoluto de ser mau, corrupto, maldoso ou defeituoso. Faz julgamentos de valor, condenando a si e aos outros. Sente com frequência muita raiva e ao invés de colocar para fora fica ressentindo essa emoção. Detesta perder tempo e está sempre com foco na ação.

Personalidade Prestativa: tem o desejo básico de ser amado e um medo de não ser merecedor de amor, por isso, fica o tempo todo se doando aos outros. É orgulhoso e adora ficar adulando as pessoas. Há uma cegueira quanto às suas dificuldades e focam só no outro.

Personalidade Desempenhadora: tem o desejo básico de ser valioso e um medo de não ter significado. Está constantemente tentando ser alguém que não é, como se criasse um personagem, vivendo em constante ilusão, alimentando sempre uma vaidade em ter valor por ter ou ser algo. É insensível e muitas vezes workaholic.

Personalidade Romântica: com o desejo básico de ser quem é, deteriora-se por não ter identidade e significado pessoal. Fica se comparando negativamente com os outros ou com algo que não tenha, uma espécie de inveja que o leva muitas vezes a uma tremenda e profunda melancolia.

Personalidade Observadora: tem o desejo de ser competente e um medo de ser inútil ou incapaz. Interpreta excessivamente própria experiência, na busca constante da compreensão e se perde em avareza, fechando-se em mesquinhez e frieza emocional.

Personalidade Precavida: um desejo de estar em segurança desencadeia em um medo de estar sem suporte e orientação. Assim está sempre dependendo de algo externo a si para apoio, o que fatalmente gera muito medo e ansiedade, combatidos com muita precaução e antecipação de qualquer risco.

Personalidade Entusiasta: tem um desejo de estar feliz e seu medo é sofrer falta ou sofrer dor. Por isso sempre antecipa o que vai fazer a seguir, despertando uma gula frenética e uma compulsão por planejamento e imaginação positiva. Uma piada é o melhor remédio para qualquer dor que possa surgir.

Personalidade Controladora: tem o desejo de proteger-se a si mesmo e medo ser magoado ou controlado por alguém. Assim está sempre tentando forçar ou controlar a vida, uma espécie de apego ao exagero. Se não der certo se fecha em vingança, negando possuir qualquer fraqueza, um verdadeiro rolo compressor.

Personalidade Mediadora: tem o desejo de estar em paz e o medo de perder a conexão e se fragmentar, por isso fica resistindo a ser afetado pela própria experiência. Isso gera uma espécie de preguiça de ser, como se estivesse narcotizado de si.

Des A Prender: A busca pela minha versão 2.0

Mesmo descrevendo os 9 padrões de comportamentos distintos, não significa que as pessoas do mesmo padrão se comportem todas da mesma forma. Dentro de um mesmo padrão nós teremos pessoas que se comportam de modos diferentes, e isso tem a ver com a quantia que essa pessoa já conhece sobre si mesma, “tcharaaaaam”,  isso é autoconhecimento.

Algumas pessoas, porém, nunca mudam. Elas vivem no piloto automático, não produzem nenhuma melhoria, só reclamam, criticam e seguem presas na mer.. da ignorância.

Não é o objetivo desse artigo, mas é interessante ressaltar que existem 9 níveis de desenvolvimento para cada uma das personalidades. Há 3 níveis saudáveis, 3 normais e 3 doentios, a maioria das pessoas vive entre os níveis doentio e normal, quase ninguém nos níveis saudáveis. Muito louco, não é?!

O processo de desenvolvimento da personalidade é um mergulho no ser, uma jornada de descoberta sobre si mesmo, por isso leva mais tempo e é mais difícil.

Aprender: Meu saudoso manual de instruções

Além do aspecto dos níveis de desenvolvimento da personalidade nós temos o aspecto dos conhecimentos técnicos de cada pessoa.

Nesse caso ele está mais ligado às experiências da sua vida, seja através de professores, livros, vídeos ou filmes. Por exemplo, se você tem ensino médio completo, se tem curso superior, se tem algum curso extra ou alguma especialização técnica.

É importante ressaltar que hoje em dia existem muitas pessoas que aprendem sozinhas, são autodidatas, isso também acontece muito com atividades ligadas ao trabalho. O processo de aprendizagem técnica é mais fácil, porque geralmente é Aprender, é gravar algo que ainda não tinha aprendido, mas cuidado, se você já Aprendeu e a técnica mudou ou você vai para outro ambiente que desenvolve a mesma coisa de outra forma, vai ter dificuldade com o DesAPrender e APrender de novo.

Por quê?

Provavelmente você deve estar muito curioso com essa pergunta. Muito bem, a resposta é relativamente simples, na formação da nossa personalidade, e agora vamos falar lá da infância, provavelmente de tempos bem remotos, que você vai ter dificuldade de lembrar, quando você ainda estava em período gestacional, até os 7 anos, você foi de alguma forma, influenciado pelo mundo exterior. Como você sentia ou percebia o mundo te afetou muito e você precisava de alguma forma, de atenção, de carinho, de segurança, enfim, você quando criança, sente o mundo como se você corresse risco de morte, isso faz com que você se adapte a situação.

Você teve que moldar sua personalidade de alguma forma, seja ela porque você percebia nos adultos uma falta de responsabilidade e você precisou construir as próprias regras, ou porque você ganhava a atenção e o amor quando ajudava alguém, ou por que você fazia alguma coisa muito bem era reconhecido por isso, ou você se sentia meio abandonado não se fosse um filho adotivo, ou sei lá, se você se sentiu invadido e você não tinha privacidade, ou sentiu muito medo e ficou inseguro, ou porque você fugiu da dor e precisou tomar conta de si mesmo, ou porque você precisou se mostrar muito forte e negar suas fragilidades, ou ainda, porque a sua manifestação gerava algum tipo de sofrimento ou de dor para as outras pessoas e você preferiu se calar e ficar em silêncio.

Todos esses tipos de comportamento geraram um tipo de personalidade. O que nós não percebemos é que hoje, mesmo muitos anos depois que isso aconteceu, você ainda repete os mesmos comportamentos e atitudes que construiu na primeira infância.

Então quando você ouve aquela frase: “existe uma criança dentro de todo adulto” é fato. Conhecer essa criança e se encontrar com ela, é que vai fazer com que você possa mudar alguns padrões de comportamento. Vai fazer com que você possa evoluir em níveis de desenvolvimento da personalidade, para que você se transforme em um ser humano melhor, mais produtivo, com relacionamentos melhores e mais saudáveis, onde você e as pessoas que você se relaciona são completas e felizes.

Por que sair da ilha para ver a ilha?

Essa metáfora, “sair da ilha para ver a ilha” é perfeita para aplicarmos ao autoconhecimento, pois não é possível olharmos para dentro de nós sem conhecermos a nossa personalidade. Esse processo é uma jornada evolutiva maravilhosa, que tem início e nunca se finda. Quando tivermos o entendimento, que o processo de aprendizagem é uma constante, estaremos livres do julgamento dual do ser e vamos encontrar o equilíbrio para a constante evolução.

Olhar de fora nos dá a dimensão, mas só a viagem para dentro nos leva a profundidade. Essa sem dúvidas é a viagem mais incrível que a espécie humana pode fazer.

Mas não se iluda, nós reforçamos nesse artigo que o ReAPrender é um método que leva tempo, é uma jornada de constante adaptação e mudança em um processo de desenvolvimento.

Como fazer isso com uma equipe de trabalho?

Pois bem, se esse processo é um processo que já é difícil quando se trata do ‘eu’, quando me direcionar ao outro ele ainda pode ser pior, por isso nós trabalhamos com dinâmicas de desenvolvimento e aprendizagem criativa e colaborativa, que provocam uma percepção facilitada da realidade.

Nós conhecemos e dominamos uma ferramenta chamada eneagrama, que aplicamos em equipes e grupos de trabalho e que facilitam muito o processo de aprendizagem e mudança.

Com o eneagrama aplicado a equipes e grupos de trabalho ou mesmo na família, criamos uma relação de verdadeira empatia e entendimento sobre as várias personalidades. Ele ainda nos mostra como devemos nos relacionar com as demais personalidades para sermos mais assertivos, seja em relacionamentos ou para buscar resultados. Você pode dar uma espiada sobre isso no e-book Manual de sobrevivência sobre Feedback e desenvolvimento pessoal com eneagrama.

Ficou curioso? Qual a sua dúvida? Entre em contato com a gente que teremos o maior prazer em lhe atender. Temos um canal no telegrama e um 2 perfis nas redes sociais @inself_ted e @eneagrama.darkside. Dá uma espiada e se precisar de ajuda com liderança e engajamento do seu time estamos dispostos a construir ótimos resultados.

Prendeu, Aprendeu, Ou ReAPrendeu algo? Compartilha, seja abundante não bundão.

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