Durante uma palestra em Santa Catarina, James C. Hunter, autor do célebre livro O Monge e o Executivo discorreu sobre a essência da expressão “liderar pelo amor”. A obra já tem 10 anos de sua primeira publicação e, pasmem, tem “chefe” que ainda não entendeu a relação entre emoções e liderança.
As aspas na palavra “chefe” são porque há anos, no mundo corporativo, já se vem discutindo bastante as diferenças entre os antigos chefes e os atuais líderes.
Enquanto o chefe ia na frente, gritando: “Quietos! Me sigam”, os líderes são aqueles que vão atrás da equipe, dizendo com amorosidade: “Vão, deem o seu melhor! Vocês são capazes!”
Percebeu a diferença? Esta nova postura que, cá entre nós, nem deveríamos mais chamar de “nova”, está intimamente ligada com o nosso bate-papo de hoje. Emoções e liderança têm tudo a ver sim. Porque uma coisa não caminha sem a outra.
Empresas são feitas por pessoas
Afinal, local físico para trabalhar, a gente compra, aluga ou usa um espaço compartilhado. Equipamentos são cada vez mais desnecessários. E a informação está à disposição de todos a um clique da mão. Mas as pessoas. Ah… As pessoas!
É simples: Se então as empresas não são feitas de paredes, mesas e computadores, elas são feitas de pessoas. E estas têm seus próprios propósitos e valores. E mais que tudo isso, têm sentimentos e emoções.
E o que as une? O que faz essas pessoas buscarem com empenho e dedicação, os mesmos objetivos e resultados extraordinários? São as relações interpessoais.
Impossível falar de relações humanas sem pensar nas emoções que movem as pessoas. Para que um líder possa tirar o melhor do potencial e do desempenho de cada pessoa da sua equipe, ele precisa saber lidar muito bem com suas próprias emoções e com as dos outros.
E se o ambiente de trabalho não for humanizado, se as pessoas não encontrarem ali espaço para se desenvolverem, crescerem, trocarem ideias sem medo e serem felizes com o que fazem, qualquer negócio tem grandes chances de dar errado.
Resultados somente podem ser alcançados por meio de gente
O alcance de resultados positivo depende de pessoas felizes, que amam o que fazem, se sentem confortáveis trabalhando e encontram um significado para aquilo que produzem. As gerações atuais não estão buscando apenas seu sustento — claro que isso continua sendo importante.
Mas não é só isso que importa. Os profissionais de hoje escolhem a empresa onde querem trabalhar. Buscam sua felicidade, qualidade de vida e bem-estar emocional. Por conta de tudo isso, quem lidera pessoas precisa fazer isso com amor e por amor. Deve colocar sentimento em tudo o que faz.
É isso que vai proporcionar o que as pessoas procuram. Emoções e liderança caminham juntas. E é papel do líder conduzir o processo de humanização no âmbito do trabalho.
Seja um líder que inspira
Saber lidar com as emoções é um importante diferencial para profissionais desempenharem bem suas atribuições em ambientes colaborativos. Isso ajuda a;
- Solucionar problemas;
- Motivar as pessoas para o cumprimento das metas;
- Reconhecer trabalhos bem feitos;
- Valorizar o que cada um tem de melhor;
- Aceitar a diversidade de opiniões;
- Administrar melhor os egos e vaidades.
Somente com um controle total sobre as emoções, respeito às convicções diferentes e paixão, é possível sobreviver num mercado competitivo.
Pense nisso e sirva de inspiração para as pessoas da sua empresa. Mostre para cada uma delas como é importante a relação entre emoções e liderança.
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