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O que é facilitação na prática

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Foi-se o tempo em que a figura do chefe autoritário e que metia medo em todo mundo era considerada a forma mais correta e eficiente de agir.

Talvez a maioria das pessoas lhe diga que não existe uma receita de bolo ou manual de instruções quando o assunto é liderança, mas existem muitos caminhos que podem te levar a harmonia com a equipe e resultados eficientes.

Esse novo “jeito” de liderar pessoas ganhou espaço no mercado nas últimas décadas e trata-se de promover uma dinâmica produtiva para se trabalhar em grupos.

Essa tal dinâmica consiste na presença de um gestor ou consultor que organiza e media o bate-papo entre equipes e lideranças, estimulando todos a caminharem juntos em busca de objetivos comuns.

Facilitação na prática: Certas técnicas ajudam bastante

É isto que veremos em detalhes neste artigo. Por exemplo, você sabia que existe uma maneira adequada para fazer perguntas? Para isso, é preciso colocar em cena uma via de mão dupla: de um lado, o estímulo ao diálogo. Do outro, a escuta com empatia.

Um dos objetivos da facilitação é estabelecer uma forma de comunicação mais eficiente entre equipes e lideranças, além de promover o autoconhecimento.

Para promover essas troca de ideias e ir mais além com trocas de experiências o ideal é ter atividades (dinâmicas, lego, quebra-cabeça, qualquer coisa que promova interação, sejam criativos!) que permitam às pessoas, uma reflexão sem bloqueios e a criação de soluções que facilitem o trabalho de toda a equipe.

Mas, o processo de facilitação na prática vai muito além disso. Ele ensina a transmitir um olhar amoroso e dar atenção a todos os tipos de opiniões, comentários e personalidades, sem julgamento.

E como fazer isso? Com o auxílio de profissionais qualificados, que mostrem o caminho de forma leve e organizada, com conversas, dinâmicas e apoio.

Virando o jogo

Estamos vivendo em um mundo tumultuado e complexo. Muitas pessoas acreditam que sabem tudo e não se abrem para troca de ideias e conhecer novos conceitos de liderança ou de trabalho. Existe pouco espaço para ir além dos limites e ter ideias extraordinárias.

Tudo é feito de forma mecânica, devido à pressão e à cobrança permanente por altos resultados.

O medo de dar opiniões ou ideias inovadoras por sofrer opressão por parte da liderança se tornou uma questão comum dentro das organizações, assim como a sensação de falta de ajuda e de crescimento conjunto que os líderes tem com relação a equipe, gerando consequências graves à saúde das pessoas e ao desenvolvimento da organização.

Sem a participação de todos e a riqueza da vivência de cada um, é praticamente impossível criar soluções inovadoras e sustentáveis que toda empresa precisa. Independentemente do seu tamanho ou segmento de atuação.

  • Como despertar o senso de propriedade?
  • O que fazer para promover o orgulho das pessoas em fazer parte dos desafios do dia a dia?
  • Como compartilhar engajamento e permitir que todos sejam protagonistas?

Os facilitadores têm a importante missão de virar o jogo. E conduzir o grupo — muitas vezes acomodado, tenso ou inseguro — a ter este senso de propriedade, sentir orgulho em pertencer, sair da zona de conforto com motivação e se engajar com as metas com todo seu talento e energia.

E só se faz isso com prática! O facilitador é quem ensina a equipe e a liderança a trabalharem juntas e de forma organizada, através de conversas, compreensão, estímulo, dinâmicas e o mais importante: Empurrando as pessoas para fora da sua zona de conforto!

A importância das conversas e do respeito

Para transformar realidades, tudo começa com uma boa conversa. É preciso que as pessoas aprendam a respeitar todos os pontos de vista, mesmo que antagônicos.

Requer a utilização de ferramentas e metodologias que apoiam a transformação do contexto atual, promovendo reflexão acerca de todas as opiniões e fazendo com que as pessoas cheguem a um acordo pensando em um bem comum.

A facilitação na prática desenha espaços de colaboração genuína e promove a troca de saberes. Assim, as conversas geram resultados efetivos e fazem com que as pessoas consigam compreender porque cada membro do grupo age de determinada maneira e por qual motivação.

Quando bem conduzida, uma roda de conversa amplia a visão das pessoas, além do horizonte a que estavam acostumadas até então. Na construção compartilhada de resultados, o engajamento e as soluções inovadoras surgem como consequência natural.

Engajamento que se diz?

Ah, o engajamento! Esqueça que ele vai surgir de uma hora pra outra, como num passe de mágica! A facilitação estrutura e melhora a jornada de organização do processo participativo que passa por:

  • Decisões conjuntas;
  • Criação de novas soluções e de condições adequadas para que todos sejam protagonistas nas histórias de sucesso e conquistas;
  • Alinhamento de expectativas e desafios;
  • Garantia de execução — sair do mundo das ideias e partir para implementação de fato;
  • Alta performance das pessoas;
  • Superação de obstáculos;
  • Conclusão de projetos;
  • Manutenção permanente do engajamento individual e coletivo.

As ferramentas certas promovem o engajamento, a colaboração genuína e facilitam a vida das pessoas na hora de lidar com diferentes emoções.

A tomada de decisão

A facilitação na prática é fundamental na tomada de decisão. Porque apoia o processo, por meio de técnicas específicas. Ao mesmo tempo em que permite que todos os pontos de vista sejam considerados de verdade.

O que normalmente temos visto? Situações em que um orador de discursos intermináveis toma decisões com uma ou duas pessoas do grupo. Enquanto que os demais apenas ouvem.

Não criam, não concorda e nem discordam, não se envolvem porque não são nem chamados. Não se sentem à vontade para colaborar. Com isso, perde-se a grande oportunidade de tomar decisões mais acertadas.

Calma! Nem só você se vê diante de problemas complexos

Costumamos dizer que problemas complexos são aqueles que você nunca resolveu antes. E que, pela primeira vez, se apresentam na sua frente.

E que o grau de dificuldade para solucioná-lo é alto. Quando você se se depara com algum novo desafio, isto também é um problema complexo, certo?

Uma das funções da facilitação é encaminhar e apoiar soluções para problemas complexos. É buscar a melhor resolução envolvendo as pessoas.

Apresentando perguntas nunca antes feitas e possibilitando que todos possam olhar para si mesmos antes de olhar pro problema em si. Tudo isso, utilizando técnicas poderosas e de acordo com a situação apresentada.

Produtos e serviços inovadores

Quando colocamos a facilitação na prática conseguimos:

  • Ajudar na co-criação de algo novo;
  • Criar projetos de produtos e serviços que ainda não haviam sido pensados;
  • Prototipar soluções usando a criatividade;
  • Testar e corrigir erros com mais velocidade — o mercado não perdoa erros;
  • Reduzir o tempo de desenvolvimento de novos produtos e serviços para que cheguem ao mercado mais rapidamente.

O facilitador de processos deve atuar em toda cadeia produtiva. Passando pela experiência do cliente, atendimento e vendas até a entrega. E tudo precisa acontecer rapidamente para reduzir custos e alcançar resultados extraordinários.

Planejamento é tudo!

Em vários anos de experiências percebemos equipes engajadas e gestores com boas ideias. No entanto, não conseguem desenvolver ainda mais o negócio por falta um bom planejamento.

Ou por não ter um propósito mais claro e ferramentas que possam facilitar o dia a dia. E não deduza que isso é inviável, caro e inatingível. Muitas vezes, colocar em prática é bem mais simples do que você imagina.

Não existe no mundo uma empresa que diga que não quer crescer. Para que isso aconteça, é preciso organização, planos e metas.

O planejamento do negócio é uma das principais atividades que a facilitação pode apoiar. Atualmente, ele não é mais feito para dez ou quinze anos. O mundo está a mil por hora.

E as empresas precisam acompanhar essa velocidade, colocando em prática suas ideias e planos com mais agilidade.

Não basta o planejamento estratégico que muitas empresas têm. É preciso ter planos setorizados e que desenvolvam o maior ativo de toda e qualquer empresa: as pessoas.

Quando a empresa envolve a todos no processo de planejamento, aumentam significativamente as chances de dar certo. O esforço é maior quando todas as partes são consultadas. E ninguém atira pedra naquilo que ajudou a construir.

Administrando as tretas do dia a dia

Quem nunca, né? Ninguém está livre deles. Os conflitos existem nos ambientes de trabalho do mesmo jeito em que estão presentes em todo lugar onde há pessoas se relacionando.

As relações interpessoais precisam ser bem administradas para que um simples mal-entendido não ganhe proporções maiores. Quando colocamos a facilitação na prática, dispomos de ferramentas capazes de melhorar a comunicação.

A clareza, a transparência, a franqueza e o entendimento, quando temperados pelo respeito e pela empatia entre as pessoas, evitam conflitos mais sérios.

Falando em Comunicação…

Importante lembrar aqui da importância da comunicação. Sabemos que o que dizemos certamente não é igual ao que os outros entendem. Por uma simples razão: o meu óbvio não é o mesmo que o seu. Temos mapas mentais diferentes.

O que pode ser de fácil entendimento pra um, para outro pode parecer um tema de outro planeta. E aí está o maior desafio da comunicação. Já vai longe o tempo em que neste processo havia apenas um emissor, um receptor e uma mensagem.

Hoje somos bombardeados por uma infinidade de informações vinda de milhares de fontes. Às vezes, temos a impressão de que ninguém mais se entende. E que ninguém tem tempo pra parar e ouvir.

Mas não é bem assim. Por mais que seja um desafio, podemos azeitar os relacionamentos dentro de um grupo de trabalho. A comunicação eficiente não só evita as tretas, como promove um ambiente muito mais inclusivo e participativo.

E aqui não estamos falando de quadro de avisos. Mas da comunicação não violenta e afetiva. Mais pilar que pode ser implementado por meio da facilitação. Se discutindo, entre outros aspectos, o “como eu entendo o outro” e “o como o outro me entende”.

Usando as ferramentas apropriadas, é possível mostrar que, na maioria das vezes, o problema é meu e não do outro.

Pode-se, ainda, apresentar métodos para melhorar o jeito de comunicar, sintonizar o radar de todos e facilitar o desenvolvimento da empatia, da escuta ativa e do senso de presença.

Tudo começa pelo autoconhecimento

A facilitação é sobre pessoas. E envolve todos que lidam com pessoas e processos e precisam se conhecer para melhorar seu entendimento sobre os outros. E entender porque eu faço o que faço e porque os outros fazem o que fazem.

O ponto alto de trabalhar processos de autoconhecimento na facilitação é a vivência prática. Há exercícios que estimulam o olhar para si.

Devemos usar a metodologia certa e o apoio da facilitação para acelerar o processo de desenvolvimento e de evolução individual e coletiva.

O resultado? Melhor performance no trabalho e mais realização na vida pessoal por meio do controle das emoções.

Como se tornar um facilitador?

Para ser um bom facilitador é preciso agir com neutralidade. Entendendo que seu principal  papel não é concluir, mas sim facilitar para que o grupo chegue às suas próprias soluções conjuntamente.

Atingir isenção é fundamental. Tanto quanto o cuidado para não emitir suas próprias opiniões sobre um tema, sem abrir o devido espaço para as opiniões e vozes discordantes.

Nossas dicas finais:

  • Concentre-se na sua fala;
  • Crie um ambiente amigável e colaborativo;
  • Escute todos os participantes sem distinção;
  • Faça a mediação das discussões sem julgamentos ou preconceitos;
  • Não imponha o ponto de vista A ou B;
  • Não aja como uma figura distante, alheia;
  • Faça observações constantes;
  • Esteja 100% atento ao que ocorre no grupo;
  • Identifique as potencialidades de cada um (todos têm muitas);
  • Demonstre suas próprias vulnerabilidades;
  • Não se coloque como um expert nos temas tratados;
  • Administre com sabedoria e serenidade os ruídos de comunicação;
  • Seja você mesmo o tempo todo;
  • Utilize seus pontos fortes.

Agora que você já sabe bastante sobre a facilitação na prática, deixe seus comentários e, se ficou com alguma dúvida, nos relate!

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